sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Mudar é possível

Sentes. Intuis. Sabes.
A necessidade de mudar afirma-se dentro de ti.
Talvez a dúvida e o medo te detenham.
Mas podes mudar o teu rumo.
Um rumo é uma mera orientação.
Não é um caminho único, nem fixo; não é para sempre.
Perante uma encruzilhada, a tua escolha pode ser outra.
Poucas coisas na vida são tão permanentes como o céu e a terra.
Tudo o resto, incluindo todos os seres humanos, muda.
O teu rumo também.
Por isso é bom o desapego
e não nos agarrarmos ao que é conhecido, seguro.
Convém deixar que a vida flua
e se encaminhe para as mudanças.
Presta atenção às indicações do caminho.
É no movimento constante que reside a renovação,
Que ocorre na natureza, na mente e no espírito.
O caminho vai procurando o seu próprio sentido,
Às vezes de uma maneira harmoniosa,
Outras aos tropeções.
E é precisamente quando se tropeça...
Que chega a hora de ouvir a mensagem desse caminho:
É necessário seguir outro rumo.
Porquê tanto medo?
O caminho foi sempre desconhecido.
O que te deixa inseguro é teres de abandonar um percurso
Ao qual já estavas habituado.
Mas o hábito faz-te perder o prazer da travessia
E as oportunidades de percorrer outros caminhos.
Portanto, talvez encontres
Aquilo que, sem saberes ainda, procuras e necessitas.
Por isso, não tenhas medo,
Não fujas perante a mudança.
Não queiras manter uma posição que já não te leva a parte alguma.
Tens de ser flexível
E adaptar-te às circunstancias
Porque, embora a princípio te custe entender...
As mudanças são sempre para melhor
E ajudam a evoluir para um nível superior.
Lentas ou vertiginosas,
Pacíficas ou violentas,
Desejadas ou não,
As mudanças promovem o progresso.
Não te deixam estagnar ou murchar.
Trazem abundância e riqueza de bens à tua porta,
Para que tenhas oportunidades na vida,
Porque o movimento é a manifestação suprema da vida e da prosperidade.
A quietude e a rotina, pelo contrário,
São sinónimas de estagnação e ocaso.
Por isso, decide-te e começa a mudar.
Rende-te ao movimento e vê com outros olhos o curso da vida.
Ela mesma te indica o movimento propício para agires sem medo
E aventurares-te a novos caminhos.
A mudança é um acto de fé.
Nasce da luta entre o velho e o novo.
Todas as mudanças respondem as forças superiores.
Por isso não há motivo para te arrependeres
Da transformação.

domingo, 13 de fevereiro de 2011

Talvez um dia nos possamos arrepender do que fizemos...
Mas o arrependimento é sinal de que não tivemos medo de tentar...
E então se as coisas não deram certo como deveriam...
E então se não era bem o que queríamos?
A nossa vida segue... para tentarmos e errarmos muitas vezes...
Isso é viver e aprender.

Tu esperas de mim uma atitude que te convença de algo que eu não tenho como dúvida.
Se tu fechas os olhos para não ver, não me culpes por isso...
Compartilhar a minha vida e a minha verdade está ao teu alcance, basta que para isso tu queiras, mas não arranjes artifícios para justificar teus medos e dúvidas, pois isso só afastará o
nosso amor, e deixará um vazio que nunca mais conseguiremos preencher.

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Tenho saudades..

Tenho saudades tuas. Saudades dos nossos momentos bons e dos maus também. Tenho saudades das nossas conversas sem pé nem cabeça, saudades das nossas discussões. Tenho saudades dos nossos passeios, do teu sorriso quando falavas comigo, da tua cara de ódio, quando mesmo sem querer eu te irritava.
Saudades da nossa amizade, das nossas manhãs, tardes, noites e madrugadas. Tenho saudades dos teus ciúmes com fundamento e dos sem fundamento também. Saudades dos teus medos e da maneira como eu cuidava deles. Saudades da maneira como tu te preocupavas comigo, saudades da tua fraqueza, que me dava força para ser forte. Saudades do nosso primeiro abraço e do último também.
Saudades da nossa vida tão igual e tão desigual. Tenho saudades de quando tu aparecias do nada e me fazias sorrir pelo simples facto de estar ali.
Tenho saudades dos planos que fizemos, dos nossos sonhos impossíveis. Tenho saudades de tudo que se realizou e de tudo que não se realizou. Os nossos telefonemas antes de dormir, as nossas palavras meigas, as nossas palavras duras e a nossa vontade de estar um com o outro. Tenho saudades da nossa música que até hoje toca para me fazer sentir mais saudades.
Tenho saudades de ti ao meu lado. Tenho saudades de ti a fazeres-me chorar e eu a fazer-te sofrer. Tenho saudades de tudo o que vivemos e do que não conseguimos viver. Tenho saudades da nossa dependência um do outro, da nossa forma de esquecer o mundo quando estávamos juntos. Da nossa maneira simples de ver a vida.
Tenho saudades de estar contigo, simplesmente por estar. Tenho saudades da tua amizade, da tua força e da tua confiança em mim, em nós. Tenho saudades da tua voz, do teu carinho, das tuas loucuras, da tua inteligência, do teu talento. Saudades de ti quando estavas comigo. Saudades de mim quando estava contigo. Saudades do futuro que não vivemos.

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

 'Um dia abraças-me e nao largas. Um dia ficas comigo depois da hora de ir embora e nao vais. Um dia hás-de nao ir embora e ficar. Um dia as nossas chaves entrarão na mesma fechadura, e ai o que é teu será teu, o que é meu será meu, mas o que é nosso será junto'


domingo, 17 de outubro de 2010

Toda a gente merece ser feliz, toda a gente tem o seu momento de felicidade, ao pé de quem gosta, de quem ama, só apenas percorremos um caminho até lá chegar, ninguém é perfeito mas tentamos ser justos, tentamos lutar por uma vida melhor, prejudicar os outros para obtermos a nossa felicidade passou de lema a obrigação. Se alguma vez pensares em desistir, olha para trás, tudo o que vais deixar por fazer, o que vais deixar sozinha, abandonada, o que vais fazer chorar, morrer, sentir e perder, e nessa altura pensa: alguma vez terias aquilo que tens se não tivesses lutado? Então aí olha para todos os que te rodeiam, os que gostam de ti. Estarei lá, para lutar ao teu lado, contigo e por ti. Queres ser feliz? É difícil? LUTA. SENTE. REALIZA. AMA.
MAS NUNCA DESISTAS.

sábado, 9 de outubro de 2010

Às vezes..

Às vezes é preciso aprender a perder, a ouvir e não responder, a falar sem nada dizer, a esconder o que mais queremos mostrar, a dar sem receber, sem cobrar, sem reclamar.

Às vezes, é preciso respirar fundo e esperar que o tempo nos indique o momento certo para falar e então alinhar as ideias, usar a cabeça e esquecer o coração, dizer tudo o que se tem a dizer, não ter medo de dizer não, não esquecer nenhuma ideia, nenhum pormenor, deixar tudo bem claro em cima da mesa para que não restem dúvidas e não duvidar nunca daquilo que estamos a fazer.

E mesmo que a voz trema por dentro, há que fazê-la sair firme e serena, e mesmo que se oiça o coração a bater desordenadamente fora do peito é preciso domá-lo, acalmá-lo, ordenar-lhe que bata mais devagar e faça menos alarido, e esperar que ele obedeça, que se esqueça, apagar-lhe a memória, o desejo, a saudade, a vontade.

Às vezes, é preciso partir antes do tempo, dizer aquilo que mais se teme dizer, arrumar a casa e a cabeça, limpar a alma e prepará-la para um futuro incerto, acreditar que esse futuro é bom e afinal já está perto, apertar as mãos uma contra a outra e rezar a um deus qualquer que nos dê força e serenidade. Pensar que o tempo está a nosso favor, que a vontade de mudar é sempre mais forte, que o destino, e as circunstâncias se encarregarão de atenuar a nossa dor e de a transformar numa recordação ténue e fechada num passado sem retorno que teve o seu tempo e a sua época e que um dia também teve o seu fim.

Às vezes, mais vale desistir do que insistir, esquecer do que querer, arrumar do que cultivar, anular do que desejar. No ar ficará para sempre a dúvida se fizemos bem, mas pelo menos temos a paz de ter feito aquilo que devia ser feito, somos outra vez donos da nossa vida e tudo é outra vez mais fácil, mais simples, mais leve, melhor.

Às vezes, é preciso mudar o que parece não ter solução, deitar tudo abaixo e voltar a construir do zero, bater com a porta e apanhar o último comboio no derradeiro momento e sem olhar para trás, abrir a janela e jogar tudo borda fora, queimar cartas e fotografias, esquecer a voz e cheiro, as mãos e a cor da pele apagar a memória sem medo de a perder para sempre, esquecer tudo, cada momento, cada minuto, cada passo e cada palavra, cada promessa e cada desilusão, atirar com tudo para dentro de uma gaveta e deitar a chave fora, ou então pedir a alguém que guarde tudo num cofre e que a seguir esqueça o segredo.

Às vezes, é preciso saber renunciar, não aceitar, não cooperar, não ouvir nem contemporizar, não pedir nem dar, não aceitar nem participar, sair pela porta da frente sem a fechar, pedir silêncio paz e sossego, sem dor, sem tristeza e sem medo de partir. E partir para ouro mundo, para outro lugar, mesmo quando o que mais queremos é ficar, permanecer, construir, investir, amar.

Porque quem parte é quem sabe para onde vai, quem escolhe o seu caminho e mesmo que não haja caminho porque o caminho se faz a andar, o sol, o vento, o céu e o cheiro do mar são os nossos guias, a única companhia, a certeza que fizemos bem e que não podia ser de outra maneira. Quem fica, fica a ver, pensar, a meditar, a lembrar. Ate se conformar e um dia então ESQUECER.